De Repente
Marcelo Lavrador
Parte a coroa dentada, mas, que dentada daquela coroa que parte
Ar de puro esgoto, esgoto a gota da minha cachaça que arde
Toca a corda Sol do mesmo Sol que te acorda e te toca
Só caminhoneiro que perde a viagem, virada do século soca
Mente quem não fala nada e finge que nada contra a corrente
Rente ao chão acompanho a canção e vejo que a vida é um repente
Peleja na ponta do pé, na praça da Sé, pandeiro lançou desafio
Chicote, cigarro, cola, não tem mais escola pra quem está dormindo no frio
Virada do dia beco sem saída, lutar por comida e um teto
Morada não tem, pra comer nem vintém, só tristeza e falta de afeto
Coroa, cachaça, peleja na praça, chicote no couro, mentiras em vão
A fé vai embora no erro da hora e o corpo endurece no chão
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